Esses dias com muito vento, tempestade, sempre me lembram você. Sempre me lembram aquela tarde em que um trovão te assustou e eu te abracei muito forte, querendo te deixar bem e segura, perto de mim.
Eu me sinto muito idiota por lembrar de tantos detalhes, das flores da sua sacada balançando, do seu cheiro, dos seus cilios, mas foi a unica forma que eu encontrei de tentar passar por tudo.
Sinto que roubaram você mim, e mesmo eu suplicando e gritando, pedindo a coisa mais importante da minha vida de volta, ninguem conseguiu ouvir, ninguem consegue ouvir.
Me desculpa por não ser tão simples e quieta como você sempre foi.
Eu te amo tanto e vou esperar, esperar, esperar, pra sempre.
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
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